sexta-feira, agosto 25, 2006

I


Cantava a alma na atrocidade desesperante,
Sufocada no silêncio do obscuro,
Penetrava o caminho longo, ofuscante
Escalava com lágrimas angustiantes, teu muro!
.
E no silêncio da tormenta da ilusão,
Angustiando no sofrer do sofrimento,
Arrancava pedaços do seu coração
E depois, atirava-os ao vento
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Ai vida minha, que tormentos
Que atormentam em vão meu sofrimento,
Roubando-me todos os momentos....
.
E se ao vento te jogarei desamparada,
Gritarei baixinho em altos lamentos
Volta, que sem ti não sou nada....
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Quinta-feira, Novembro 03, 2005