sexta-feira, agosto 25, 2006

Dúvidas

Navego neste labirinto de incertezas
Transtornos que minha mente disturba nestas memórias
Onde o sonho navega
Mas eu não me encontro...
.
Respiro soluços destas histórias que me lêm
Corrompo neste mar em desalinho
Onde assenta a poeira da minha alma
Que grita com voz cansada...
.
Vivo numa imensidão de subúrbios
Que me acompanham na leveza escura de algo
Algo que não entendo
Mas que sei que não me chega, não me basta
.
Corro em desalinho pelos corredores incertos
Que não me guiam, não me servem, não me conhecem
Ouço vozes frias interrompendo o silêncio...
Mas nada de novo me dizem....
.
Insisto levemente para que a brisa do mar suado
Me leve nos caminhos do destino que me traçou
Mas nada me detém, nada me segura, nada me segue
Prevejo o incerto da certeza....Corroo minha leveza ténue desta manhã
.
Que no silêncio me quis ditar sentenças...
Não aceito....não desisto....não cedo
Tenho que cair, para me levantar
Tudo me diz que tou errada, que vou esbarrar
Tudo me segue constantemente e me aponta
Mas algo me faz ir em frente......sem força
.
Mas sigo, por algum motivo, sigo....
Sei que sou contrária ás leis deste todo
Sei que sou condenada aos olhos deste todo
Sei isso tudo....mas continuo....
.
E nada me segue, mas nada me para.
Quando cair, haverá algo de novo
Que me fará levantar.....que me amparará
Até lá, sigo em frente, sigo para a frente
Sigo o caminho de meu coração.
Sábado, Dezembro 17, 2005