sexta-feira, agosto 25, 2006

VII

Vislumbro na serenidade contida num mar de sonhos
O encanto que passa, e enternece cada sentido.
Nada tem mais resplandecer que a aurora de cada manhã!
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E o sufocar apertado dum sentimento enjaulado!
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Tudo parece ruir a cada momento que não vem
E nada passa, tudo fica, mas nada permanece....
E a ansiedade impera em cada poro que percorre esta seiva...
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Se houver vontade, tudo passará deste querer...
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E as madrugadas aconchegam em seu manto a saudade
Que as noites teimam em lembrar, enternecidas
E a cada movimento brusco fluem recordações.....
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Encontrar, partilhar, amar também significa sofrer!
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O brilho do olhar invade eficazmente o sentimento
Nada enlouquece mais deste bem querer
Nada quer mais que uma doce melodia em passos serenos.
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A verdade sentida, imaculada num coração apertado...

Terça-feira, Março 28, 2006