VIII
Nas minhas mãos ponho meu decote
Uso e abuso fugazmente desta minha sorte
Vagueio sob estradas por mim descobertas
Não paro para quasquer melodias incertas
.
As palavras já não soam como antigamente
E constantemente me roço naquelas esquinas
Sinto gotas deste meu sol, e A TI que me fascinas
Calafrios me invadem, onde devia estar quente
.
Sinto na pele o que não me sei explicar
Atropelo o tempo que me passa descontente
Olho dentro do olhar de outra tanta gente...
Vazio, encontro frio onde encontro cada olhar
.
A sombra já não brilha neste mar ausente
O silêncio já não se ouve onde não existe
O sorriso já não dá lugar a algo triste
O coração apenas sente o que sempre irá sentir
.
Estarei onde julgarei (talvez) que tudo me sente
E a alegria? Ai um dia....também essa irá partir!!!
Quinta-feira, Março 30, 2006
3 Comments:
Ana Paula, sei que o te blog estar desativado, mas nem assim me contive em olhar, várias vezes este lindo poema.
Retorna vai,
Umbeijo onde estiveres,
Naeno
Um bonito poema que nos faz reflectir sobre a própria existência. E que quer queiramos, quer não, tudo terminará um dia.
Fica bem.
Manuel
tudo desaparece!
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